Quando as sombras me dominam mais que a luz!
Tristes dias são estes que vivo. Numa névoa mental constante os dias vão passando que nem flechas e a vida esfuma-se como se apressada por algo. O desejo de querer ter mais é latente, claro e óbvio mas a obtenção é árdua, díficil e muito dificultosa.
Dei por mim hoje a pensar no que pensaria da minha vida se vista por um alguém que não eu. Cheguei a conclusões (não essa de pensar que sou maluco para estar a pensar isso, porque a essa conclusão já havia chegado) que até para mim próprio se revelaram surpreendentes. Vou partilhá-las mas em forma de interrogação retórica que é mais interessante para ser lido.
Que seria de mim e das pessoas que me rodeiam se eu não existisse? Acho que a diferença não ia ser muita. Sou alguém de fácil relacionamento, bem disposto até, mas acho que a presença e relativa simbiosidade que se me pode reconhecer é muito reduzida. Sou mais um entre muitos!
Que consegui até hoje que me tenha orgulhado? Bem, longe vão os tempos em que o Hugo era louvado, adorado e admirado pelas suas façanhas a todos os níveis. Hoje, não passo de "cadáver adiado que procria" (Ricardo Reis) e devo confessar que as vezes dou por mim a conjecturar para mim mesmo "Que nojo de mim fica a olhar para o que faço" (Fernando Pessoa).
Onde quero eu chegar um dia? A meta se me aparece ao fundo, mas o terreno se me apresenta demasiado dificultoso para se transposto. A utopia de que falei, ainda que possa ser modificada apenas por uma questão de semântica correcta e apurada, não mais é que uma esfinge inalcançável num óasis que teima ser adiado.
O que vale mais para ti? As sombras ou a luz? É certo que só há sombra onde há luz, mas infelizmente dou por mim constantemente no "dark side of the moon". Quando as sombras me dominam mais que a luz, perco a norte, a verdade e vontade de viver e num ápice dou por metido encurralado em labirintos sombrios querendo não ter existindo, querendo deixar este mundo e a azáfama e tristeza que me possui. Estou farto das pessoas banais, mesquinhas, orgulhosas, ocas e vazias e quero mais é viver as coisas com pessoas com quem possa algo obter: tenacidade, vontade, preserverança, amor e carinho. Valores que prezo mais que tudo!
Porém, "querendo quero o infinito, fazendo nada é verdade"(Fernando Pessoa). Basta-me continuar a desejar, e tentar ceteris paribus, mudar o mundo à minha maneira, para ao menos segundo o meu modus vivendi conseguir a paz interior que tanto busco e deixar esta dor imensa que me fere o coração e alma numa gaveta da prateleira.
Basta! Estou farto!
Se calhar, inclusivé de ser eu próprio...
Apenas eu: Hugo
Dei por mim hoje a pensar no que pensaria da minha vida se vista por um alguém que não eu. Cheguei a conclusões (não essa de pensar que sou maluco para estar a pensar isso, porque a essa conclusão já havia chegado) que até para mim próprio se revelaram surpreendentes. Vou partilhá-las mas em forma de interrogação retórica que é mais interessante para ser lido.
Que seria de mim e das pessoas que me rodeiam se eu não existisse? Acho que a diferença não ia ser muita. Sou alguém de fácil relacionamento, bem disposto até, mas acho que a presença e relativa simbiosidade que se me pode reconhecer é muito reduzida. Sou mais um entre muitos!
Que consegui até hoje que me tenha orgulhado? Bem, longe vão os tempos em que o Hugo era louvado, adorado e admirado pelas suas façanhas a todos os níveis. Hoje, não passo de "cadáver adiado que procria" (Ricardo Reis) e devo confessar que as vezes dou por mim a conjecturar para mim mesmo "Que nojo de mim fica a olhar para o que faço" (Fernando Pessoa).
Onde quero eu chegar um dia? A meta se me aparece ao fundo, mas o terreno se me apresenta demasiado dificultoso para se transposto. A utopia de que falei, ainda que possa ser modificada apenas por uma questão de semântica correcta e apurada, não mais é que uma esfinge inalcançável num óasis que teima ser adiado.
O que vale mais para ti? As sombras ou a luz? É certo que só há sombra onde há luz, mas infelizmente dou por mim constantemente no "dark side of the moon". Quando as sombras me dominam mais que a luz, perco a norte, a verdade e vontade de viver e num ápice dou por metido encurralado em labirintos sombrios querendo não ter existindo, querendo deixar este mundo e a azáfama e tristeza que me possui. Estou farto das pessoas banais, mesquinhas, orgulhosas, ocas e vazias e quero mais é viver as coisas com pessoas com quem possa algo obter: tenacidade, vontade, preserverança, amor e carinho. Valores que prezo mais que tudo!
Porém, "querendo quero o infinito, fazendo nada é verdade"(Fernando Pessoa). Basta-me continuar a desejar, e tentar ceteris paribus, mudar o mundo à minha maneira, para ao menos segundo o meu modus vivendi conseguir a paz interior que tanto busco e deixar esta dor imensa que me fere o coração e alma numa gaveta da prateleira.
Basta! Estou farto!
Se calhar, inclusivé de ser eu próprio...
Apenas eu: Hugo
<< Home