Dei por mim a conjecturar hoje, sozinho remetido à pequeneza do meu quarto, sobre as coisas que o amanhã, efectivamente me vai trazer. Dei por mim, na certeza, de que as peripécias passadas, de rancor e pena elevadas que me molestaram a alma e me feriram de morte, mas não o suficente para sucumbir, são hoje feridas saradas e marcas que me fazem viver a vida intensamente, fazendo-me às vezes levantar das cinzas e mostrando que o vulcão sentimental que normalmente sou, por vezes tem a sua acalmia. Disse há uns tempos que buscava, num deserto imenso que definia como sendo a minha ténue e vaga existência num contexto metafórico obviamente, um oásis capaz de acalmar a minha alma e de lhe indicar o caminho para a felicidade que tanto buscava e não alcançava. Dizem os sábios e os entendidos, que os oásis não são nem seriam mais do que os oásis não são mais do fraquezas de mentes que vivem numa imaginação por vezes sombria. Pois bem, acontece que, como muitos dogmas por vezes caem, também este dogma, a mim aplicado obviamente, caiu. Encontrei o mais belo oásis que se possa imaginar. Esbelto, calmo, acolhedor, sempre radiante, assim definiria o meu pequeno oásis. Não será dos mais ostentadores, nem dos mais radiantes que se possa imaginar, mas é sem dúvida o sítio onde o amor impera, a calma triunfa, e sem dúvida, a felicidade impera inexoravelmente. Dei, sem querer, comigo banhando-me nas águas desse oásis, querendo nele ficar, nele viver e mais que isso, nele ficar para sempre. Daria tudo para tornar eterno aquilo que conjecturo, penso e idealizo relativamente a esse oásis. Sou capaz de perder a cabeça para ter aquilo que os deuses definem como sendo a felicidade. O oásis, penso que não se importa de me ter nele vivendo, co-habitando, sendo nele feliz como que de uma mera relação simbiótica estivessemos falando. A simbiose e a harmonia são na minha opinião condições sine qua non para uma existência feliz. Serve esta pequena narração metafórico-fabular, para exprimir inequivocamente que o meu coração é teu, a minha alma anseia por ser tua eternamente e o meu corpo deseja perder-se para sempre na imensidão do teu corpo, para te mostrar que o que a alma sente, o corpo mostra. Os dias poderão passar, as estações poderão mudar, o Mundo poderá mudar: mas o que sinto por ti será sempre esta imensidão e esta intensidade tremenda que brota do meu peito como se o meu coração se quisesse unir a ti para sempre. As palavras são meras conjecturas para a materialização de um acto, e aquilo que penso, será, sine dubia, verdade um dia. Quero envelhecer, olhando para a cadeira ao lado e ver-te por lá rindo, dizendo que me amas a cada segundo que passa e vivendo harmoniosamente co-habitando num mesmo espaço que eu. Seria, olho sobre azul. Azul como os olhos que tenho e dizes adorar. Azul como o céu, que quero contigo do lado, olhar a todos os dias da nossa vida e enfrentar de cabeça erguida, juntos, a imensidão de um amanhã, que não sabemos o que nos reserva mas com uma convicção inabalável: que o que sinto por ti é imenso e jamais sofrerá uma mutação, porque algo assim, jamais acabará. Adoro-te muito! Apenas eu: Hugo!
Wednesday, October 27, 2004
Dei por mim a conjecturar hoje, sozinho remetido à pequeneza do meu quarto, sobre as coisas que o amanhã, efectivamente me vai trazer. Dei por mim, na certeza, de que as peripécias passadas, de rancor e pena elevadas que me molestaram a alma e me feriram de morte, mas não o suficente para sucumbir, são hoje feridas saradas e marcas que me fazem viver a vida intensamente, fazendo-me às vezes levantar das cinzas e mostrando que o vulcão sentimental que normalmente sou, por vezes tem a sua acalmia. Disse há uns tempos que buscava, num deserto imenso que definia como sendo a minha ténue e vaga existência num contexto metafórico obviamente, um oásis capaz de acalmar a minha alma e de lhe indicar o caminho para a felicidade que tanto buscava e não alcançava. Dizem os sábios e os entendidos, que os oásis não são nem seriam mais do que os oásis não são mais do fraquezas de mentes que vivem numa imaginação por vezes sombria. Pois bem, acontece que, como muitos dogmas por vezes caem, também este dogma, a mim aplicado obviamente, caiu. Encontrei o mais belo oásis que se possa imaginar. Esbelto, calmo, acolhedor, sempre radiante, assim definiria o meu pequeno oásis. Não será dos mais ostentadores, nem dos mais radiantes que se possa imaginar, mas é sem dúvida o sítio onde o amor impera, a calma triunfa, e sem dúvida, a felicidade impera inexoravelmente. Dei, sem querer, comigo banhando-me nas águas desse oásis, querendo nele ficar, nele viver e mais que isso, nele ficar para sempre. Daria tudo para tornar eterno aquilo que conjecturo, penso e idealizo relativamente a esse oásis. Sou capaz de perder a cabeça para ter aquilo que os deuses definem como sendo a felicidade. O oásis, penso que não se importa de me ter nele vivendo, co-habitando, sendo nele feliz como que de uma mera relação simbiótica estivessemos falando. A simbiose e a harmonia são na minha opinião condições sine qua non para uma existência feliz. Serve esta pequena narração metafórico-fabular, para exprimir inequivocamente que o meu coração é teu, a minha alma anseia por ser tua eternamente e o meu corpo deseja perder-se para sempre na imensidão do teu corpo, para te mostrar que o que a alma sente, o corpo mostra. Os dias poderão passar, as estações poderão mudar, o Mundo poderá mudar: mas o que sinto por ti será sempre esta imensidão e esta intensidade tremenda que brota do meu peito como se o meu coração se quisesse unir a ti para sempre. As palavras são meras conjecturas para a materialização de um acto, e aquilo que penso, será, sine dubia, verdade um dia. Quero envelhecer, olhando para a cadeira ao lado e ver-te por lá rindo, dizendo que me amas a cada segundo que passa e vivendo harmoniosamente co-habitando num mesmo espaço que eu. Seria, olho sobre azul. Azul como os olhos que tenho e dizes adorar. Azul como o céu, que quero contigo do lado, olhar a todos os dias da nossa vida e enfrentar de cabeça erguida, juntos, a imensidão de um amanhã, que não sabemos o que nos reserva mas com uma convicção inabalável: que o que sinto por ti é imenso e jamais sofrerá uma mutação, porque algo assim, jamais acabará. Adoro-te muito! Apenas eu: Hugo!
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